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sábado, 2 de maio de 2015

Investigando o condicionamento corporal

Se pararmos e darmos crédito às crenças do mundo apenas porque as pessoas acreditaram nelas desde o início dos tempos, então também estaremos limitados. Hoje em dia, a maioria de nós está limitada pelo sentido de corpo. Acreditamos que, onde quer que estejamos, neste momento, esse é o tamanho de nosso ser. Realmente, essa limitação tem tão pouco fundamento quanto a imposta aos que acreditaram que a Terra era plana. Poucos têm a percepção real de que não estão limitados a um corpo. Ao perceberem isto, podem estar instantaneamente em qualquer lugar do mundo: de fato, já estão lá, só que não são conscientemente sabedores disso. Nós, como consciência infinita e individual, podemos estar em todo e qualquer lugar deste mundo, mas não atingimos até agora a percepção consciente deste fato. 

Não deve levar muito tempo para se provar que não estamos NO corpo. Olhemos para os nossos pés e, então, façamo-nos duas perguntas: "Esse pé sou eu?" ou "Esse pé é meu?" esperemos até ter uma resposta precisa, dentro de nós mesmos. Não precisamos ir mais longe do que nosso pé para ver se podemos nos encontrar nos pés. Se não estivermos lá, pelo menos, teremos descoberto que não estamos limitados a algum lugar em nossos sapatos, ou nos ossos, ou na carne de nossos pés. Através deste tipo de exercício, chegaremos à percepção de que aquele pé não sou eu, mas que ele é MEU. Eu POSSUO meu pé, mas não estou EM meu pé. 

Continuemos a jornada. Vamos até as pernas. estamos nas pernas ou elas são nossas pernas? Elas não são nosso veículo, nossa posse, nosso instrumento; o instrumento que usamos, neste momento, com o propósito de andar? Estejamos certos de que entendemos que não estamos fazendo isso apenas por passatempo. estamos fazendo isto porque esta pequena ideia contém, em si mesma, o segredo da vida, como tem sido revelado por milhares de anos. O fato é que não somos o corpo e não estamos NUM corpo. 

Vamos desde as pernas e por todo corpo, através de cada membro, até chegarmos aos cabelos no topo de nossa cabeça. Ao continuarmos, não hesitemos em parar em todo e qualquer ponto para nos perguntarmos se isto sou eu ou se isto é meu: eu estou lá? Eu estou nos músculos, nos nervos, no estômago ou no plexo solar? Eu estou no coração, no fígado ou nos pulmões? Eu estou até no cérebro ou tudo isto É MEU? Tudo isto é simplesmente um instrumento para meu uso? Ao continuarmos a procura para descobrir em que parte do corpo estamos, e ao procurarmos sem descanso, a revelação finalmente chega até nós: "Eu não posso me encontrar neste corpo. Não há uma partícula ou parte deste corpo na qual eu possa me encontrar escondido. Eu nem estou aqui! Todo tempo em que eu pensei que isto era eu, isto era MEU. Pensei que, quando olhava no espelho, eu me via. Nunca me vi. EU VIA SÓ O MEU CORPO, EU NÃO ESTAVA LÁ."

Devemos entender esta premissa básica totalmente, porque simplesmente repeti-la ou concordar com o autor em que não estamos no corpo não nos trará grande benefício. Devemos ter a percepção consciente de que não existimos NO corpo, de que não podemos ser encontrados dentro do corpo, embora possamos nos procurar desde as unhas dos pés até o topo da cabeça. Ao chegarmos a esta conclusão, a próxima pergunta que nos devemos fazer é: "Já que não estou no corpo, onde eu estou?" Este é o grande mistério: Onde eu estou? Quem eu sou? O que eu sou? De uma coisa teremos certeza imediatamente: não estamos limitados nem mesmo a um quarto e não estamos limitados a um corpo. 

A próxima pergunta que devemos fazer: "Já que eu sou consciente do meu corpo, sou consciente deste quarto, sou consciente deste prédio, sou consciente da minha casa, sou consciente da minha família, sou consciente dos meus amigos e sou consciente do meu negócio, então parece-me que tudo que descubro é que sou consciente disso, sou consciente daquilo, sou consciente dos outros. O QUE EXISTE PARA MIM ALÉM DA CONSCIÊNCIA?

Ao continuarmos nesta linha de conduta, verificaremos que nosso negócio é a consciência do negócio; nossa casa é a consciência da casa; nosso corpo é a consciência do corpo. Nenhuma dessas coisas existe distinta ou à parte de nossa consciência. Nenhuma dessas coisas existe fora de nossa consciência. Nenhuma dessas coisas existe fora do governo e do poder de nossa consciência. Aprendemos, além do mais, que o corpo existe só na opinião da nossa consciência. Se não fôssemos conscientes do corpo, não teríamos um corpo ou ele não teria nenhum valor para nós, porque não seríamos consciente dele e, portanto, seríamos incapazes de usá-lo.

Só aquilo de que estamos conscientes é importante em nossa experiência. Quando não temos consciência do corpo, é como se não tivéssemos um corpo e perdêssemos todo interesse nele. Se não tivermos consciência de nossa conta bancária, ela deixa de ter qualquer utilidade para nós. Todo o dinheiro que pudéssemos ter no banco seria inútil, se não tivéssemos a percepção consciente daquela conta bancária, de onde ela está e de qual é seu propósito.

[...] É lógico, portanto, dizer que TUDO QUE EXISTE PARA NÓS É CONSCIÊNCIA. Tudo que somos é consciência.

Joel Goldsmith
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill