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domingo, 5 de agosto de 2012

O resgate da individualidade não adulterada

Nós fomos "programados" biologicamente, fisicamente, e, também, "programados" mentalmente, intelectualmente. Devemos estar cientes de que fomos programados como um computador. Os computadores são programados por especialistas para produzirem os resultados que eles desejam... O homem foi programado para ser católico, protestante, para ser italiano ou inglês, e assim por diante. Durante séculos ele foi programado - para acreditar para ter fé, para seguir certos rituais, certos dogmas; programado para ser nacionalista e ir à guerra. Desse modo, o seu cérebro tornou-se tal como um computador, embora não tão capaz, porque o seu pensamento é limitado... Perceba o que isso significa: isso significa que você não é mais um indivíduo. Isso é muito duro de aceitar, porque nós fomos programados religiosamente para pensar que temos almas separadas de todos os demais. Sendo programado, o nosso cérebro trabalha do mesmo modo há muitos séculos. Temos que aprender a ver as coisas como elas são na realidade - não como vocês são programados para olhar. Podemos nos libertar de sermos programados e olhar?(1)

Sempre queremos aceitar alguém que nos promete alguma coisa, porque não temos nossa própria luz: nenhum guru, nenhum mestre, nenhum salvador, ninguém. Aceitamos muitas autoridades no passado, colocamos nossa fé nos outros, e eles ou nos exploraram ou fracassaram por completo. Logo, não devemos admitir qualquer autoridade espiritual, nem dar-lhes crédito. Ninguém pode nos conceder a luz que não se apaga.(2)

O seguir a autoridade gera temor; e o temor gera a mediocridade da mente superficial. Somos criados com base nessa idéia de que o exemplo, o herói, o santo, o guia, o guru, é necessário; e tornamo-nos, assim, seguidores, sem iniciativa própria, discos de gramofone, a repetir o mesmo velho padrão. Quando nos limitamos a seguir, perdemos todo o sentimento de individualidade, a plenitude da compreensão individual, e isso, muito evidentemente, não resolve os nossos problemas...E quando submetidos à tirania do exemplo, nossa mente está apenas a ajustar-se a um padrão. O padrão pode ser amplo ou estreito, mas é sempre padrão, molde, e a mente que segue um padrão é, sem dúvida, muito superficial.(3)

Atualmente, não sois indivíduos, e sim meras máquinas de imitar, produto de um certo meio cultural, um certo sistema educativo. Sois o corpo coletivo, não sois indivíduo, sendo isto muito óbvio. Todos sois hinduístas ou cristãos, isto ou aquilo, com certos dogmas, crenças, o que significa que sois produto da massa. Por conseguinte, não sois indivíduos. Precisais estar totalmente descontentes, para poderdes descobrir. Mas a sociedade não deseja ver vos descontentes, porque teríeis então vitalidade, começaríeis a inquirir, a investigar, a descobrir e, conseqüentemente, vos tornaríeis perigosos para ela.(4)

A revolução só pode realizar-se no nível mais elevado, o qual cumpre descobrir; e esse nível só pode ser descoberto por meio do autoconhecimento e não de conhecimentos colhidos nos vossos velhos livros ou nos livros dos modernos analistas. Tendes de o descobrir nas relações - descobri-lo, e não meramente repetir o que lestes ou ouvistes dizer. Vereis então que vossa mente se tornará sobremaneira lúcida. Afinal, a mente é o único instrumento de que dispomos. Se ela se acha peada, se é vulgar, temerosa, como o é a mente de quase todos nós, nenhuma significação tem sua crença em Deus, suas devoções, sua busca da verdade. Só a mente que é capaz de percebimento claro e por essa razão está perfeitamente tranqüila, só ela pode descobrir se existe ou não a Verdade, só ela é capaz de realizar a revolução no mais alto nível. Só a mente religiosa é verdadeiramente revolucionária; e a mente religiosa não é aquela que repete, que freqüenta a igreja ou o templo, pratica puja todas as manhãs, que se deixa guiar por alguma espécie de guru ou adora um ídolo. Esta não é uma mente religiosa; é em verdade estúpida, limitada e, por conseguinte, nunca será capaz de corresponder livremente a um desafio.(5)

É muito estranha esta nossa adoração dos exemplos, modelos, dos ídolos. Não queremos o que é puro, verdadeiro em si mesmo; queremos intérpretes, exemplos, mestres, gurus, para, por seu intermédio, alcançarmos alguma coisa - e tudo isso é puro absurdo, um meio de explorar a outros. Se cada um de nós fosse capaz de pensar claramente desde o começo, ou de reeducar-se para pensar claramente, todos esses exemplos, mestres, gurus, sistemas, se tornariam completamente desnecessários, como realmente são.(6)

O que se necessita no mundo, não são meros imitadores, nem meros guias, com seguidores cada vez mais numerosos. O que se necessita atualmente são indivíduos, como vós e eu, dispostos a pensar continuadamente em todos esses problemas, não de maneira superficial ou fortuita, porém profundamente, a fim de que a mente seja livre, para criar, para pensar, para amar.(7)

Ser indivíduo é ser único, interiormente distinto, tranqüilo, só. A mente que está só encontra-se liberta de todo o seu condicionamento. E qual a sua relação com a mente que se acha condicionada? Qual a relação de uma mente que é livre, com outra que não o é? Pode haver relação entre elas? Se vós vêdes e eu não vejo, que relação há entre nós? Podeis ajudar-me, guiar-me, dizer-me isto, aquilo ou aquilo outro; mas só pode haver entre nós um estado de relação, no exato sentido da palavra, quando ambos vemos, isto é, quando podemos comungar imediatamente, no mesmo nível e ao mesmo tempo. Só então, por certo, há possibilidade de comunhão — que é amor, não achais?(8)

Parece-me de grande importância compreender o "processo" total da individualidade. Porque, só quando o indivíduo se transforma radicalmente, pode haver uma revolução fundamental na sociedade. É sempre o indivíduo e nunca a coletividade, que pode produzir uma mudança radical no mundo - e isto é um fato histórico.(9)

Pode uma mente cujo pensamento resulta do coletivo, cujo pensamento é o coletivo, desembaraçar-se do coletivo? Quer dizer: Pode a mente conhecer o atemporal, o incorruptível, o que existe sozinho, que não esteja sob a influência de nenhuma sociedade?... Por certo, para descobrir se há um estado incorruptível, atemporal, imortal, a mente tem de estar totalmente livre do coletivo. E ao dar-se a sua completa libertação do coletivo, o indivíduo será anticoletivo? Ou não será anticoletivo mas, sim, funcionará num plano totalmente diferente, que o coletivo poderá repelir? O problema é: pode a mente ultrapassar o coletivo? Se nenhuma possibilidade existe de ultrapassarmos o coletivo, então temos de contentar-nos com adornar o coletivo, abrir janelas na prisão, instalar uma iluminação melhor, mais banheiros, etc. É nisto que o mundo está interessado, e é a isso que ele chama progresso, condições de vida melhores.(10)

A mente que está acumulando, pensando em conformidade com padrões, a mente recheada de saber e interessada em aprender um novo modo de pensar ou de conduta, essa mente, por certo, nunca aprenderá nada...Assim, a mente tem de estar livre de toda e qualquer autoridade - a embriagadora autoridade da chamada religião e dos guias religiosos - porque só então ela é capaz de descobrir o que é a Verdade, o que é Deus, o que é bem-aventurança.(11)

Não existe autoridade na observação de si mesmo. Livre-se portanto de Freud e de Jung e de toda essa cambada, e parta do início, pois assim aquilo que você descobrir será original e não de segunda mão.(12)

Ansiamos a segurança e esse anseio é um obstáculo à nossa libertação pelo conhecimento da Verdade. Cada um de nós deseja submeter-se a algum padrão; porque a submissão é mais fácil do que a vigilância. A submissão a padrões representa a base de nossa existência social, pois temos medo de estar sós. O temor e a renúncia a pensar acarretam a aceitação e a submissão, a aceitação de autoridade. Tal como acontece com o indivíduo assim também acontece com o grupo, com a nação.(13)

É absoluta e urgentemente necessário alterar todo o curso do pensamento humano, da existência humana que está ficando, cada vez mais, mecanizada. E não vejo como pode ocorrer essa revolução total a não ser no indivíduo. O coletivo não pode ser revolucionário; o coletivo só pode seguir, ajustar-se, imitar, submeter-se. Só o indivíduo, essa entidade, só ele pode ir adiante, destruir todos esses condicionamentos e ser criativo. É essa crise na consciência que exige essa mente, essa mente nova. E, aparentemente, do ponto de vista do qual observamos, nunca se pensa nessa direção; pensamos sempre que é o aperfeiçoamento técnico e mecânico que, de algum modo milagroso, dará origem à mente criativa, à mente livre do medo.(14)

Só quando a mente é capaz de se livrar de todas as influências, todas interferências, de estar completamente só,... existe criatividade. No mundo, cada vez mais a técnica está sendo desenvolvida – técnica de como influenciar as pessoas pela propaganda, por compulsão, pela imitação, por exemplos, pela idolatria, pela adoração do herói. Há livros inúmeros sobre como fazer uma coisa, como pensar eficientemente, como construir uma casa, como montar máquinas, e de forma que gradualmente perdemos a iniciativa, a iniciativa de pensar de forma original algo por nós mesmos. Em nossa educação, em nosso relacionamento com governo, por vários meios, somos influenciados ao conformismo e a imitação. E quando permitimos a influência que nos convença a uma atitude particular ou ação, naturalmente nós criamos resistência com outras influências. E neste processo de criar uma resistência à outra influência, nós não cedemos a isso negativamente? A mente não deve estar permanentemente em revolta a fim de entender as influências que estão sempre colidindo, interferindo, controlando, amoldando? Não é isso uma das causas da mente medíocre que é sempre medrosa e, está num estado de confusão, quer ordem, quer coerência, quer uma fórmula, uma forma que possa ser guiada, possa ser controlada, e, mas estas fórmulas, estas várias influências criam contradições no indivíduo, cria confusão no indivíduo. Qualquer escolha entre as influências é seguramente ainda um estado de mediocridade. ... Não deve ter a mente à capacidade, não de imitar, não de acomodar-se e ser sem medo? Tal mente não deve estar só e, portanto ser criativa? Essa criatividade não é sua nem minha, é anônima!(15) O Livro da Vida

Só o indivíduo que se dissociou de todo da sociedade, pode influir na sociedade.(16)

A palavra "indivíduo" significa "indivisível", não fragmentado. "Individualidade" significa uma totalidade, o todo, e a palavra "todo" significa "são", "puro". Mas, vós não sois um indivíduo, porque não estais são, porque estais dividido, fragmentado interiormente; estais em contradição com vós mesmo, partido, e, por conseguinte, não sois de modo nenhum indivíduo. Assim, em vista dessa fragmentação, como se pode exigir que um fragmento assuma a autoridade sobre os demais fragmentos?(17)

Atualmente não sois um verdadeiro indivíduo, sois? Podeis ter casa própria, um nome próprio, conta bancária própria e certas qualidades, idiossincrasias, capacidades; mas é isso que constitui a individualidade? Ou só há individualidade quando compreendemos o processo coletivo da mente? A mente, afinal de contas, é resultado do coletivo; é moldada pela sociedade, produto de inumeráveis condicionamentos. Quer sejais hinduísta, ou maometano, ou cristão, ou comunista, sois resultado de condicionamento da educação, de influências sociais, econômicas e religiosas, que vos fazem pensar de uma certa maneira. Sois, portanto, produto do coletivo; e pode a mente libertar se do coletivo? Por certo, é só então que existe a possibilidade de pensar de maneira totalmente nova, e não de acordo com alguma religião ou ismo, ocidental ou oriental. Nossos problemas requerem uma solução que não seja tradicional, que não esteja de acordo com nenhum padrão ou sistema de pensamento. A questão pois é de saber se a mente pode libertar-se do passado, de todas as influências herdadas e descobrir algo totalmente novo, algo nunca dantes experimentado e que se pode chamar Realidade, Deus, ou como quiserdes.(18)

Apenas o indivíduo pode mudar, não a massa; você pode mudar; sendo assim, o indivíduo é de uma importância infinita. Eu sei que é moda falar sobre grupos, massa, raça, como se o indivíduo não tivesse importância alguma; mas em qualquer ação criativa o importante é o indivíduo. Qualquer ação verdadeira, qualquer decisão importante, a busca da liberdade, a pesquisa sobre a verdade, só pode partir do indivíduo que compreende... O indivíduo não pode derrubar a montanha, mas pode estabelecer uma nova corrente de pensamento que criará uma série de ações originais. Ele não pode fazer nada acerca das condições do mundo, pois os eventos históricos têm de seguir seu curso brutal, cruel e indiferente. Mas se meia dúzia de pessoas pensasse mesmo sobre o problema como um todo, elas colocariam em marcha tanto atitudes quanto ações diferentes; por isso o indivíduo é tão importante. Mas se ele quer reformar a enorme confusão, a montanha de desintegração, ele pode fazer bem pouco; na verdade, como vem sendo mostrado, ele não pode exercer influência alguma sobre essa questão. Mas se qualquer um de nós for verdadeiramente individual no sentido de estar tentando compreender todo o processo da mente, então ela será uma entidade criativa, uma pessoa livre, não condicionada, capaz de perseguir a verdade por si mesma, e não ficar buscando resultados.(19)

Seguir quem quer que seja é, por certo, prejudicial à inteligência.(20)

(1) A Rede do Pensamento
(2) Nossa Luz Interior
3) Da solidão à Plenitude Humana
(4) Da solidão à Plenitude Humana
(5) Da solidão à Plenitude Humana
(6) Da solidão à Plenitude Humana
(7) Novos Roteiros em Educação
(8) Experimente um novo caminho
(9) Da solidão à Plenitude Humana
(10) Realização sem Esforço
(11) Da solidão à Plenitude Humana
(12) Sobre Relacionamentos
(13) O Egoísmo e o problema da paz
(14) Sobre A Liberdade
(15) O Livro da Vida
(16) Da solidão à Plenitude Humana
(17) Fora da Violência
(18) Da solidão à Plenitude Humana
(19) Sobre a Verdade
(20) O Verdadeiro Objetivo da Vida
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill