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segunda-feira, 20 de abril de 2015

A saída da mente está na porta do coração

A porta abre para a realidade não por intermédio da mente, mas por intermédio do coração.

O maior problema que o homem moderno enfrenta é que a mente é extremamente treinada e o coração, completamente negligenciado — não apenas negligenciado, mas condenado também. Os sentimentos não são permitidos, são reprimidos. O homem de sentimento é considerado fraco; o homem de sentimento é considerado infantil, imaturo. O homem de sentimento é considerado antiquado — primitivo. São tantas as condenações do sentimento e do coração que, naturalmente, a pessoa fica com medo dos sentimentos. Ela começa a aprender como se desligar dos sentimentos e, aos poucos, o coração é simplesmente ignorado; a pessoa passa diretamente para a cabeça. Pouco a pouco o coração vai se tornando apenas um órgão que bombeia o sangue, purifica o sangue, e nada mais.

Na história da humanidade, pela primeira vez o coração está se reduzindo a algo absolutamente fisiológico — ele não é! Oculto por trás da fisiologia do coração está o verdadeiro coração —, mas esse coração verdadeiro não faz parte do corpo físico, por isso a ciência não pode descobri-lo. Será preciso aprender sobre ele com os poetas, os pintores, os músicos, os escultores. E, finalmente, a chave secreta está nas mãos dos místicos. Mas, depois que você descobre que existe uma câmara no interior do seu ser — sem nenhum contato com a educação, a sociedade, a cultura; totalmente livre do Cristianismo, do Hinduísmo, do Islamismo, completamente apartada de tudo o que tem acontecido aos seres humanos modernos, ainda virgem — depois que faz contato com essa fonte do seu ser, você passa a viver a sua vida num outro plano.

Esse plano é divino. Viver na mente é o plano humano, viver abaixo da mente é o plano animal. Viver além da mente, no coração, é o plano divino. E o coração nos conecta ao todo. Essa é a nossa conexão.

Todas as meditações que tenho aconselhado têm uma única finalidade: transferi-lo da cabeça para o coração, tirá-lo da mira da cabeça e apresentá-lo à liberdade do coração, fazê-lo tomar consciência de que você não é apenas a cabeça.

A cabeça é um belo mecanismo; use-a, mas não seja usado por ela. Ela tem de servir aos seus sentimentos. Quando o raciocínio começa a servir aos sentimentos, tudo fica equilibrado. Uma grande tranquilidade e uma grande alegria emanam do seu ser, e elas não vêm de fora, mas das suas próprias fontes interiores. É algo que jorra, que transforma você, e não só você — deixa-o tão luminoso que qualquer um que entre em contato com você terá uma amostra de algo desconhecido.

OSHO
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill