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terça-feira, 21 de maio de 2013

Todo meu trabalho é para confundir você



Baby, Todo Meu Trabalho É para Confundir Você!

Estou confusa escutando você dizer que não há Deus. Tem havido muitos momentos lindos na minha vida, quando sinto, movendo através de mim, alguma coisa que não sou eu. Eu costumava chamar isto de deus, agora eu chamo isto de Devoção. Mas eu ainda não gosto de escutar que não há nenhum Deus. Você pode suavizar minha confusão?

Baby, todo meu trabalho é confundir você! Se você não está totalmente confusa você não vai largar o que é o conhecimento para você. O que você quer dizer quando você pede para eu "suavizar sua confusão"? Em outras palavras, você quer certamente, acomodar o conhecimento que você já tem. Você quer convencer a você mesma que você sabe. Eu não posso cometer este crime. Você não sabe. Portanto, primeiro tenho que remover todo seu conhecimento: que é de araque, qualquer que seja o formato. Você não fez para receber isto, você não merece isto: isto não tem crescido dentro de você! Isto é tudo lixo que você tem coletado de livros, de pessoas. Eu vou confundir você mais e mais. E olhe, o que é sua confusão?

Você diz que houve momentos na sua vida que você costumava os chamar deus. Você não pode me iludir. Eu sei, você deve ter experienciado uns poucos belos momentos. Todo mundo experiencia uns poucos momentos de bem-estar, de grande elevação. Vendo um sol se pôr, repentinamente você está em silêncio. Ou escutando às gigantescas ondas do Oceano estilhaçando nas pedras na costa: de repente você se sente quase um ninguém diante desta vasta Existência. Olhando para dentro do céu e às estrelas. Você deve ter tido certos momentos, e você deve ter chamado a eles: deus. Não faça Deus tão desprezível. Estou elevando Deus mais alto do que ele já tenha estado. O deus judeu diz: "Eu sou um deus ciumento. Sou um deus muito raivoso. Não sou suave, não sou seu tio." Jesus, tentou elevar o deus judeu: e aquilo foi o crime dele. Ele falou: "Deus é amor." Agora, isto é muito contraditório. O deus judeu diz: "Sou ciumento, sou raivoso, não sou suave." e Jesus faz, dele, alguém mais enjoativo: "Deus é amor." Este homem deveria ser removido antes que ele destrua sua convicção de que Deus é ciumento, raivoso. 'Você tem que ter medo dele, porque isto vai manter você no caminho certo.' Se Deus é amor, então quem vai se importar com o que é certo e o que é errado? Um Deus amoroso não pode punir você no inferno pela eternidade. Mas Jesus por um lado, diz: "Deus é amor", e pelo outro lado... ele é um judeu, além do que: o inferno eterno permanece. Ele não pode ver um fato simples, que se deus é amor o inferno eterno deveria ser removido, porque você precisa não ser temeroso ao amor. Amar dá a você liberdade para ser você mesmo. E, sendo recheio de sanduíche entre céu e inferno você não pode ter nenhuma liberdade, nenhuma individualidade.

Eu estou tentando cultivar Deus. Quando eu digo que não há deus eu quero dizer que não há uma pessoa como Deus: Não há personalidade em Deus. Você tem que entender claramente que personalidade é alguma coisa falsa. A palavra personalidade vem do Grego 'persona': 'persona' significa uma máscara. Nos dramas Gregos os atores costumavam usar uma máscara. Você sabe que 'sona' significa som: um som vindo através de uma máscara era chamado 'persona'. Você não pode ver quem está por detrás da máscara. Por isso o ator tem uma personalidade. E se todos vocês tem personalidades todos vocês são atores, vocês não estão sendo autênticos, sinceros, vocês mesmos. Personalidade e individualidade não significam a mesma coisa.

Estou tirando a personalidade de Deus fora. Eu não quero que Ele seja um ator: você tem tantos em Hollywood. Estranho aquele local que é chamado de "Hollywood": todos deuses: personalidades, grandes personalidades. Eu não quero que Deus seja um ator Hollywoodiano. Eu estou tentando destruir a máscara dele e, uma vez que a personalidade é perdida, o que sobra é Devoção: esta é a verdadeira individualidade da Existência. 

Eu não direi: "Deus é amor", porque isto ainda mantém deus como uma pessoa. Ao contrário, eu digo: "Amor é Deus". Você pode esquecer tudo em relação a Deus, se você puder entender amor, isto é religião suficiente, mais do que isto não é necessário. Eu uso a palavra devoção e você é confundida! Porque aqueles momentos; você já viu alguém nestes momentos que você possa chamar: Deus? Você não tem visto ninguém neste momentos porque não há ninguém. Você esteve usando uma palavra errada. Estou corrigindo você! Àqueles momentos você pode chamar momentos de devoção. Estou trocando Deus, de quantidade, para qualidade. Deus é uma quantidade; Devoção é uma qualidade. E você está confusa por isto? Só uma ressaca. Dê uma bela sacudida em você mesma, se dê uma boa acordada e uma sacudida daquelas e toda confusão desaparecerá.

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill