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sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Fênix


Fênix
Jorge Vercillo

Eu!
Prisioneiro meu
Descobri no brêu
Uma constelação...

Céus!
Conheci os céus
Pelos olhos seus
Véu de contemplação...

Deus!
Condenado eu fui
A forjar o amor
No aço do rancor
E a transpor as leis
Mesquinhas dos mortais...

Vou!
Entre a redenção
E o esplendor
De por você viver...

Sim!
Quis sair de mim
Esquecer quem sou
E respirar por ti
E assim transpor as leis
Mesquinhas dos mortais...

Agoniza virgem Fênix
O amor!
Entre cinzas arco-íris
Esplendor!
Por viver às juras
De satisfazer o ego mortal...

Coisa pequenina
Centelha divina
Renasceu das cinzas
Onde foi ruína
Pássaro ferido
Hoje é paraíso...

Luz da minha vida
Pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas...

E eu!
Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção...

O amor!
Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção...

Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção
O amor!...(2x)

sábado, 31 de agosto de 2013

O Que Você Quer Saber de Verdade


O Que Você Quer Saber de Verdade
Marisa Monte

Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Solte os seus cabelos ao vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair,
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade

Caminho de São Tomé - Música


Caminho de São Tomé
Sá, Rodrix & Guarabyra

Só a dúvida ensina
E eu preciso aprender
Onde o medo termina
Pra que eu possa viver
O erro não determina
Quanto eu posso valer
Cada erro é uma aula
Cada aula é um prazer
Só duvidando de tudo
É que eu posso crescer

Por isso eu quero andar no caminho
De São Tomé
Botando o dedo na ferida
Pra ver como a ferida é
Eu prefiro andar no caminho
De São Tomé
O erro é a minha escola
A dúvida é minha fé
É minha fé

Esse canto de estrelas
Não me serve de chão
Não me serve de concha
Nem de opinião
Trabalhando na pedra
Entendi a razão
Deus não entra em igreja
Nem em religião
E só se sente a vontade
Dentro do coração

Por isso eu quero andar no caminho
De São Tomé
Botando o dedo na ferida
Pra ver como a ferida é
Eu prefiro andar no caminho
De São Tomé
O erro é a minha escola
A dúvida é minha fé
É minha fé

domingo, 2 de junho de 2013

Guardas da fronteira



Guardas da Fronteira
Engenheiros do Hawaii

Antes de atirar o vaso na tv
Eu ouvi o que ela dizia
"Quando não houver mais amanhã
Será um belo dia"

Estranha coisa pra se dizer
Antes de dizer os números da loteria
Mas é assim que eles fazem
E fazem muito bem
E nós não fazemos nada, nada, nada
Nada além
Além do mito
Que limita o infinito
E da cegueira
Dos guardas da fronteira
Além do mito que limita o infinito
E da cegueira
Dos guardas da fronteira
Antes de atirar minha tv pela janela
Eu ouvi o que ela dizia
"Quando não houver mais ninguém
Será um belo dia"

Estranha coisa pra se dizer
Antes de vender mais mercadoria
Mas é assim o mundo que nos cerca
Nos cerca muito bem
E as crises e cicatrizes
Não nos deixam ir além
Além do mito
Que limita o infinito

E da cegueira
Das barreiras das fronteiras

Falado:

Foi então que eu resolvi jogar
As cartas na mesa e o vaso pela janela
Só pra ver o que acontece na vida
Quando alguém faz o que quer com ela

Acontece que eu não tenho escolha
Por isso mesmo é que eu sou livre
Não sou eu o mentiroso
Foi Sartre quem escreveu o livro
Não sou afim de violência
Mas paciência tem limite

Além do mito que limita o infinito
Além do dia-a-dia
Que esvazia a fantasia
Além do mito que limita o infinito
Além do dia-a-dia

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Música: O Que Você Quer Saber de Verdade


O Que Você Quer Saber de Verdade
Arnaldo Antunes

Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Solte seus cabelos ao vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade

Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Solte seus cabelos ao vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Música: Abobrinhas não


Abobrinhas não
Música: Itamar Assumpção
Letra: Alice Ruiz e Itamar Assumpção

Cansei de ouvir abobrinhas
vou consultar escarolas
prefiro escutar salsinhas
pedir consolo às papoulas
e às carambolas
pedir um help ao repolho
indagar umas espigas
aprender com pés de alho sobre bugalhos
ouvir dicas das urtigas
e dessas tulipas
um toque pro miosótis
um palpite do alpiste
uma luz da flor de lótus
pedir alento ao cipreste
e pra dama da noite
pedir conselho à serralha
sugestão pro almeirão
idéias para azaléias
opinião para o limão, pimentão
abobrinhas não

Voz: Itamar Assumpção
Violão: Itamar Assumpção
Congas: Zé Luiz
Arranjo: Itamar Assumpção

Música: Milágrimas



Milágrimas
Música: Itamar Assumpção
Letra: Alice Ruiz

Em caso de dor ponha gelo
Mude o corte de cabelo
Mude como modelo
Vá ao cinema dê um sorriso
Ainda que amarelo, esqueça seu cotovelo
Se amargo foi já ter sido
Troque já esse vestido
Troque o padrão do tecido
Saia do sério deixe os critérios
Siga todos os sentidos
Faça fazer sentido
A cada mil lágrimas sai um milagre

Caso de tristeza vire a mesa
Coma só a sobremesa coma somente a cereja
Jogue para cima faça cena
Cante as rimas de um poema
Sofra penas viva apenas
Sendo só fissura ou loucura
Quem sabe casando cura
Ninguém sabe o que procura
Faça uma novena reze um terço
Caia fora do contexto invente seu endereço
A cada mil lágrimas sai um milagre

Mas se apesar de banal
Chorar for inevitável
Sinta o gosto do sal do sal do sal
Sinta o gosto do sal
Gota a gota, uma a uma
Duas três dez cem mil lágrimas sinta o milagre
A cada mil lágrimas sai um milagre

Voz: Itamar Assumpção
Vocais: Miriam Maria, Tata Fernandes e Nina Blauth
Flauta transversal: Simone Julian
Contrabaixo: Lelena Anhaia
Contrabaixo de 5 cordas: Clara Bastos
Teclado: Adriana Sanchez
Bateria: Simone Soul
Percussão-flexoton, caxixis: Nina Blauth

Música: Leve



Leve
Música: Iara Rennó
Letra: Alice Ruiz

viver ou morrer
é o de menos
a vida inteira
pode ser
qualquer momento
ser feliz ou não
questão de talento

leve a semente vai
onde o vento leva
gente pesa
por mais que invente
só vai onde pisa

Música: A nossa casa


A nossa casa
Letra e Música: Arnaldo Antunes, Celeste Moreau Antunes, Alice Ruiz, João Bandeira, Paulo Tatit, Edith Derdyk e Sueli Galdino

Na nossa casa amor-perfeito é mato
E o teto estrelado também tem luar
A nossa casa até parece um ninho
Vem um passarinho pra nos acordar
Na nossa casa passa um rio no meio
E o nosso leito pode ser o mar

A nossa casa é onde a gente está
A nossa casa é em todo lugar
A nossa casa é onde a gente está
A nossa casa é em todo lugar

A nossa casa é de carne e osso
Não precisa esforço para namorar
A nossa casa não é sua nem minha
Não tem campainha pra nos visitar
A nossa casa tem varanda dentro
Tem um pé de vento para respirar

A nossa casa é onde a gente está
A nossa casa é em todo lugar
A nossa casa é onde a gente está
A nossa casa é em todo lugar

© Rosa Celeste / Direto
Arnaldo Antunes: Voz
Bartolo: Violão dobro
Brás Moreau Antunes : Vocal
Celeste Moreau Antunes: Vocal
Edgard Scandurra: Guitarra
Fábio Tagliaferri: Viola de arco
Haxi: Respiração
Paulo Tatit: Violão dobro
Pedro Sá: Guitarra e violão de aço
Rosa Moreau Antunes : Vocal
Zaba Moreau: Teclado

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Eu Não Sei Na Verdade Quem Eu Sou


Eu Não Sei Na Verdade Quem Eu Sou
O Teatro Mágico

Eu não sei na verdade quem eu sou,
Já tentei calcular o meu valor,
Mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou...
Por que a gente é desse jeito
Criando conceito pra tudo que restou?

Meninas são bruxas e fadas,
Palhaço é um homem todo pintado de piadas!
Céu azul é o telhado do mundo inteiro,
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro!

Mas eu não sei na verdade quem eu sou!
Já tentei calcular o meu valor
Mas sempre encontro o sorriso e o meu paraíso é onde estou
Eu não sei na verdade quem eu sou!

Descobri da onde veio a vida,
Por onde entrei deve haver uma saída,
Mas tudo fica sustentado pela fé!
Na verdade ninguém sabe o que é!

Velhinhos são crianças nascidas faz tempo!
Com água e farinha colo figurinha e foto em documento!
Escola é onde a gente aprende palavrão...
Tambor no meu peito faz o batuque do meu coração!

Percebi que a cada minuto
Tem um olho chorando de alegria e outro chorando de luto
Tem louco pulando o muro, tem corpo pegando doença
Tem gente rezando no escuro, tem gente sentindo ausência!

Meninas são bruxas e fadas,
Palhaço é um homem todo pintado de piadas!
Céu azul é o telhado do mundo inteiro,
Sonho é uma coisa que eu guardo dentro do meu travesseiro!

Mas eu não sei na verdade quem eu sou,
Já tentei calcular o meu valor,
Mas sempre encontro sorriso e o meu paraíso é onde estou...
Eu não sei na verdade quem eu sou.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Deserto Freezer


Deserto Freezer
Engenheiros do Hawaii

se é o medo que te move
!não se mexa : fique onde está!
se é o ódio que te inspira
!não respire o ar viciado deste lugar!

eu tenho medo do medo que as pessoas têm
o sol nasce pra todos todo dia de manhã
o mal nasce do medo da escuridão

nesse deserto freezer
carnaval e solidão andam lado a lado
em perfeito estado de conservação
é um navio fantasma, um cemitério de automóveis
é um deserto freezer, 0 kelvin, perfeição

eu tenho medo do medo que as pessoas têm
o mal nasce do medo como o ovo e a galinha
nasce do medo do medo que as pessoas têm

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Música: Não tenha medo


Nao Tenha Medo
Elis Regina

Tenha medo não, tenha medo não, tenha medo não.
Nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um não, nem um sinal, nem um ladrão, nem uma escuridão, nada é pior do que tudo que você já tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um cão, nem um dragão, nem um avião, nenhuma assombração.
Nada é pior do que tudo que você já tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não.
Nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo.
Nem um chão, nem um porão, nem uma prisão, nem uma solidão...
Nada é pior do que tudo que você já tem no seu coração mudo...
Tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo...
Não tenha medo não, tenha medo não, tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo, nada é pior do que tudo...
Não tenha medo não, tenha medo não, não tenha medo não, tenha medo não, nada é pior do que tudo...

Música: Medo (Provérbio-X)


Proverbio-x

Medo da vida, futuro sem forças para me preparar.
Entregue ao mundo obscuro sem vontade de sonhar
O sofrimento constante sempre me faz constatar,
Contradições pesadelos me impedem de expressar.

Dificuldades encontro com um não na cara
Fatalidades, todos vêem mas ninguém fala
O medo cala, a voz entala,
A vida é rara até que se dispara a bala

A idolatria destroi e cega o ser humano,
Apostasia fruto de quem serve ao engano
Entra ano sai ano, o cão não passa pano
Promovendo a desgraça através do cano

Arrogância ganância, ganância e mais ganância
A ordem e o progresso já não tem mais esperança
O tempo de bonança, a época de criança
Passou e me deixou o medo de herança

O medo de errar, o medo de não ser alguém
De me aliar ao mal e me afastar do bem
Medo de ir além e me torna refém
Pois tudo me é licito mas nem tudo me convêm

O que contem amor paz e vida eterna
De onde vem a tão sanguinária guerra
Harmonia na terra o fim de todo ódio
Sem fé o medo sempre tem um lugar no pódio.

Refrão:

Verdadeiro amor lança fora todo medo, todo medo

Medo da vida, da morte, e do fracasso
Medo da bomba do estouro e do estilhaço
Parece ate que e fácil lutar contra o inimigo
Num campo sem visão um alvo invisível

Sem estratégia certa sem plano infalível
Sem armadura cobertura a morte é acessível
Game over fim da linha sem passar de nível
Cheque mate sem rainha de forma aplausivo

O medo é corrosivo e nos destrói por dentro
Anula alma sem oferecer alento
De que vale talento posto do lado errado
O tiro do soldado de elite foi desperdiçado

Gol anulado medo de perder o jogo
Medo de tentar ganhar e perder de novo
O desespero bate a porta e encontra abrigo
O medo afasta de min o verdadeiro amigo

Será que eu consigo manter minha salvação
Eu tenho medo que o medo me diga que não
Medo de plantar e nunca colher
Medo de voltar atras e simplesmente me perder

Só penso em me esconder eu nem sei bem porque
Tomara que o tempo faça eu me esquecer
Eu me entender, eu me reconhecer
Pensar no amanhecer só para espairecer

Quem sabe ate viver, quem sabe ate vencer
Quem sabe ate abrir os olhos e deixa acontecer
Sem retroceder e amadurecer
Deixa quem pode me ensinar o que eu tenho para aprender

Sem medo do remédio, sem medo da cura
Nem de me tornar uma nova criatura
Sem procurar desculpas sem fazer perguntas
Sem medo de aceitar o perdão por qualquer culpa.

Música: Medo


Medo
Pitty

Medo, escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo

Medo, escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo

Medo de ter, medo de perder
Cada um tem os seus
E todos tem alguns
Suando frio, as mãos geladas
Coração dispara até sufocar

Só trememos por nós mesmos
Ou por aqueles que amamos
Homem que nada teme
É homem que nada ama

Medo, escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo

Medo, escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo

Paranóia hi tech é a sindrome
Contagioso, manipulador
Antiga batalha:
O homem e seu pavor
Nocivo se paralisa

Só trememos por nós mesmos
Ou por aqueles que amamos
Homem que nada teme
É homem que nada ama

Se corre o bicho pega
Se fica o bicho come

Se corre o bicho pega
Se fica o bicho come

Se corre o bicho pega
Se fica o bicho come

Medo, escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo

Medo, escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo

Medo, escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo

Medo, escorre entre os meus dedos
Entre os meus dedos
Eu lambo os dedos
E saboreio meu próprio medo

sábado, 4 de maio de 2013

A porta do tempo


Quando a tampa do tempo destampa e o vento vai
Mas a porta do tempo é sem tampa e o vento vem
Quem tá leve voa, quem tem o pé no chão não cai
Quem tá leve voa, quem tem o pé no chão não cai

Quando a tampa do tempo destampa o bem querer
Acende as estrelas, a lua, o sol dourado
O futuro é o presente, não nega o passado
A têmpera do movimento eternizado
Universo no tempo destampado

Quando a porta do tempo destampa a alegria
Só se vê revoada de passarinho na vida
e o passarinho da vida é a alegria.

Quando a chave no tempo destranca o coração
Que pego na mão do amigo e digo adeus
Amizade é eletricidade que não mata
Igual rama de batata que não desata do que é seu

Quando a tampa do tempo destampa o tempo
E a chuva carinhosa renova a terra, ai ai ai
Agradece os animais, a pedra bruta,
O mar, as grutas e a luta dos ancestrais

Quando a porta do tempo destampa a emoção
que os olhos enchem os rios que enchem o mar
O choro às vezes lava o coração
e o coração limpo é pérola

Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando

Quero chegar na clareza mas onde estou comigo está
Meu jaboti, meu papagaio, minha juriti, meu sabiá

A lua, o sol, o sol que é o mesmo clarão,
brilho que a lua nos dá
Rios, pontes, porteiras, estrada aberta
Rios, pontes, ladeiras, caminho de chegar

Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando

No início da vida abriu-se o tempo
Tempo que não vai retornar
Quem entrou na roda do tempo é
pra ser só o tempo é quem dirá

A palavra do tempo é a prática
A semente que no homem brota
Com chuva ou com sol há de nascer
Nasceu não tem volta

Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando

Tem uns que acham que o branco
não pode ser negro porque dói
e negros que não vê os brancos
com raios brilhantes dos olhos

Se um fosse outro não doía
ser negro não é ser contrário
as cores não brilham sozinhas
de noite a estrela é um claro

Com a graça de Deus eu estou vivendo,
(E você também...)
pela graça de Deus o sol clariando

Quando a vida destrancou a porta
Do tempo derramou semente
Da água, do fogo, do vento,
Minerais, vegetais, bicho e gente

Quanto tempo não se sabe ainda
Pro tempo o eterno é um segundo
Enquanto houver planta florida
É tempo de gente no mundo
Enquanto houver água tem vida
E é tempo de gente no mundo

Com a graça de Deus estou vivendo,
pela graça de Deus o sol clariando

Paciência


Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...

Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Mesmo quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

Será que é tempo
Que lhe falta pra perceber ?
Será que temos esse tempo
Pra perder ?
E quem quer saber ?
A vida é tão rara
Tão rara...

Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...

A vida não para...

A nave interior



.....Não é de fora que a nave vem
É de dentro do peito que a nave sai
É de dentro da gente que a nau inaudita
Habita, repousa, amor e hidrogênio
.
Silêncio, saudade, soluço, selênio
A nau permanece mesmo quando vai
Secreta se curva, dá a gota, se agita
Se eleva no ar, resplandece e cai
.
A nave que é mãe
que é filho e é pai
É tudo e é nada
o povo e ninguém
.
Não é de fora que a nave vem
É de dentro do peito que a nave sai
Não é de fora que a nave vem
É de dentro do peito que a nave sai
.
Respirar, navegar é coisíssima igual
O ar que ri é o fogo da nau
No vale profundo que geme em nós
Reside o casulo do cavalo alado
.
Na rainha-mãe ou no pobre coitado
Ali se espelha a centelha do gás
Se é moça ou rapaz, ancião ou criança
A chama não cansa de dançar a dança
.
A nave que é mãe (A nave que é mãe)
que é filho e é pai (que é filho e é pai)
É tudo e é nada (É tudo e é nada)
o povo e ninguém
.
Não é de fora que a nave vem
É de dentro do peito que a nave sai
Não é de fora que a nave vem
É de dentro do peito que a nave sai
.
Não é de fora que a nave vem
É de dentro do peito que a nave sai
Não é de fora que a nave vem
É de dentro do peito que a nave sai

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Correr de Mim


Correr de Mim
Juraildes da Cruz
Compositor: Juraildes Da Cruz

Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava
Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava
Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava
Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava
Quando o calcanhar chegava, o dedão do pé já tinha ido
Escondendo eu me achava e me achava escondido
Só sei que quando penso que sei já não sei quem sou
Já enjoei de me achar no lugar que aonde eu vou eu to
Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava
Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava
Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava
Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava
Tô pensando em tirar férias de mim, mas eu também quero ir
Só vou se minha sombra não for, se ela for eu fico aqui
Um dia desses sonhando eu pensei não vou me acordar
Vou me deixar dormindo e levanto pra comemorar
Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava
Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava
Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava
Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava
O espelho me disse só tem um jeito pro assunto
Não adianta querer morrer porque se morrer vai junto
Se correr o bicho pega, mas se limpar o bicho some
Tem que desembaraçar o novelo da vida do homem

Se quiser que eu vá eu vou, se quiser que eu fico eu fico
Quero ver você sair, meu irmão, dessa sinuca de bico
Se quiser que eu vá eu vou, se quiser que eu fico eu fico
Quero ver você sair dessa sinuca de bico
Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava
Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava
Eu pensei correr de mim, mas aonde eu ia eu tava
Quanto mais eu corria mais pra perto eu chegava
Se quiser que eu vá eu vou, se quiser que u fico eu fico
Quero ver você sair dessa sinuca de bico
Se quiser que eu vá eu vou, se quiser que u fico eu fico
Quero ver você sair dessa sinuca de bico

Link: http://www.vagalume.com.br/juraildes-da-cruz/correr-de-mim.html#ixzz2SHrR4xz0

Essência de Deus


Essência de Deus
João Alexandre
Compositor: João Alexandre

O mundo há de passar e toda profecia
Os dons, as línguas e tudo mais que existir
Porém como Aquele que foi,hoje é
E pra sempre há de ser
O amor é a essência de Deus
E pra sempre também vai viver
Bondoso e sem rancor, fiel e consciente
Humilde e sofredor, espera tão somente
Justo e verdadeiro,tudo suporta e tudo crê
Tão puro e perfeito é o amor
Não busca interesse ou favor
Mistério, expressão, vida e luz do Senhor

Se eu pudesse saber destinos ou futuros
Fazer mover as montanhas com a minha fé
Se eu pudesse falar qualquer língua
Em qualquer lugar
E desse os meus bens ao mais pobre
Ou morresse em favor de alguém

Se não tivesse amor, de nada valeria
Se não tivesse amor, proveito algum teria
Fria e sem razão, a vida então passaria
Vazio seria ao falar
Um sino que insiste a tocar
Se dentro de mim não valesse o amor

sábado, 27 de abril de 2013

Ordem pós-moderna

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill