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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

A Terra Prometida e a Dimensão do Coração

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A arte como manifestação do Sagrado

O papagair da mente adquirida e o pirata do ser

Sinta-se abraçado!

Grato pela leitura atenta sobre as nossas percepções quanto a questão do vazio, o qual sempre nos acompanhou e que nos acompanhará até que se dê o fechamento do processo de resgate da Perene Consciência Amorosa e Integrativa que somos — isso para aqueles que forem realmente sérios e se debruçarem sobre o material que faculta a percepção e o autoconhecimento.

É comum ouvirmos os confrades, principalmente o confrades mais assíduos com o estudo das obras de pensadores como Jiddu Krishnamurti, Osho, Ramana Maharshi, Paul Brunton, entre outros autores que indicamos, bem como com o material dos nossos áudios e com os raros contatos presenciais — que vão estreitando uma aproximação com outros buscadores mais antigos — mesmo que virtualmente, com ajuda das várias ferramentas provenientes nas redes sociais, é natural enquanto se absorve o paradigma holotrópico, ir se instalando a sensação de vazio. Isso é muito natural!

No início do processo de autoconhecimento, o qual nos prontifica para a manifestação do contato consciente com a Perene Consciência Amorosa Integrativa que somos, não conseguimos mensurar com clareza a Graça que estamos recebendo em meio desse processo de desconstrução de um modo condicionado de existir, modo esse que nos priva do conhecimento da verdadeira liberdade do espírito humano. Acabamos não percebendo as silenciosas ocorrências. Sempre procuramos chamar atenção para o fato de que se você vai lendo os textos desses autores citados, se você vai ouvindo os áudios e vídeos, por ainda estar num momento de muita confusão, resultante dos instintos naturais ainda adulterados, não é possível perceber com clareza, que está ocorrendo uma silenciosa revolução estrutural interna; que está ocorrendo uma mutação na maneira de se perceber a vida, perceber a si mesmo, perceber as situações, perceber o fluxo da história e todo movimento feito até aqui. Leva certo período para começar a tomar consciência da transformação que está nos ocorrendo; é uma revolução silenciosa nunca sequer imaginada. E o sentimento de vazio é justamente um dos sintomas dessa revolução silenciosa.

Devido a imaturidade emocional, não conseguimos perceber com clareza as transformações que ocorrem nesse novo modo de perceber tudo que está ocorrendo, de perceber a nós mesmos e de perceber o mundo. Até porque, nunca houve um impulso para um incondicionado observar de tudo. Não havia a consciência e a presença do observador: funcionávamos apenas no automático. Então, com a instalação do observador é natural nos percebermos assustados com a qualidade desse novo olhar que se manifesta. Esse momento inicial de nosso processo é muito bem retrato no filme Matrix, quando o personagem Neo, ainda deitado num leito, vira-se para o personagem Morfeus e lhe questiona: “Por que os meus olhos doem?” E Morfeus com muito tato lhe responde: “Porque você nunca os tinha usado antes, Neo!” O próprio filme é um excelente arquétipo para apontar as várias fases e sintomas — os medos, as paranoias — que nos ocorrem durante o processo de autoconhecimento e de prontificação para a manifestação do contato consciente com a Perene Consciência Amorosa Integrativa que somos. Tudo isso é muito normal nessa etapa inicial.

É preciso ficar claro o porquê desse medo. Não esperávamos por nada disso, uma vez que não fomos nós que escolhemos o processo: o processo foi quem nos escolheu. E uma vez que o processo teve seu início, não há mais como dele se abster. Quando a toca do coelho branco se abre, não tem mais como fugir, pois Kansas e suas distrações, torna-se muito pequena e profundamente insatisfatória. Quando se instala o processo de prontificação para a manifestação da Perene Consciência Amorosa Integrativa, não tem como conseguir, de modo satisfatório, optar pelo autoesquecimento. Então, é preciso ter consciência de que essa confusão inicial é muito natural, afinal, esse processo de desconstrução nos lança num vazio de situações que antes eram psicologicamente extremamente importantes para nós.

O Paradigma Holotrópico, se formos realmente sérios, de modo muito claro, vai gradualmente nos apresentando a falência de nossas crenças, bem como a percepção de que não há como negociar para a continuidade do falso que vamos tomando conhecimento. Vamos constatando de modo irreversível, que tudo aquilo pelo qual antes seríamos capazes de dar a nossa vida, não faz o menor sentido de ser alimentado. Esse novo olhar faz com que fiquemos conscientes de que tudo isso sempre foi dotado de vazio, mas que não era percebido pela ausência dos “olhos de ver e dos ouvidos de ouvir”. Esse novo olhar faz com que entoemos a velha canção do poeta Herbert Viana: “Entrei de gaiato no navio, entrei, entrei, entrei pelo cano!” E esse paradigma holotrópico vem nos tirar desse processo de inconsciência de nossos condicionamentos que impedem a percepção da realidade espiritual que somos. Ele nos tira do convés desse social barco furado e nos arranca o chapéu e a viseira pirata que encobria a possibilidade de um olhar descondicionado, proveniente das qualidade de nossa natureza real, do incondicionado ser que somos.

Um fraterabraço e um chute nas canelas!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Maturidade espiritual

Outsider

Embriaguez

Outsider

sábado, 10 de dezembro de 2016

Exercitando a linguagem do coração

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

A dimensão do coração não produz conflito

A fuga pela natureza e a dimensão do coração

domingo, 4 de dezembro de 2016

O vazio e a Revolução Silenciosa

sábado, 3 de dezembro de 2016

Olhando a natureza exata do sexo e dos relacionamentos

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Os Budas nascem da escuta atenta

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill