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domingo, 28 de fevereiro de 2016

O sofrimento e a falta de conexão com um mestre

Cena do filme: "A Travessia"
O sofrimento, por is só, não instrui o homem nem o conduz à reforma do caráter. O seu trabalho precisa ser complementado e completado, tanto pelo esclarecimento vindo de dentro, quanto pela esclarecimento vindo de fora. No primeiro caso, a qualidade do pensamento e da intuição que ele traz para o sofrimento contribui para os seus efeitos educativos. No segundo, a qualidade do ensinamento espiritual a que se entrega têm o mesmo resultado. A sua própria reflexão sobre isso, ou sobre as lições de outros homens a esse respeito coloca em relevo as suas lições. Profetas inspirados, mestres, sábios, santos, filósofos e místicos surgiram entre nós em todos os séculos e uma parte da sua missão é precisamente tornar claras essas lições. Os homens não se interessam por prestar-lhes atenção simplesmente porque não estabelecem conexão entre o pronunciamento impessoal delas e as suas próprias vidas pessoais. É, porém, dever e responsabilidade deles, e não do mestre, estabelecer a conexão. As falhas da sua interpretação inconsciente do significado da vida terão de ser-lhes indicadas por novos sucessos dolorosos, quando não se mostram inclinados a permitir que elas lhes sejam indicadas por mestres humanos.

Cena do filme: "Matrix"

[...] Compele ao sofredor formular a si mesmo a seguinte pergunta: "Por que me aconteceu isto?" Ao procurar a resposta satisfatória, ele desvelará, pouco a pouco, a intuição e desenvolverá a inteligência. O sofrimento passa, mas as faculdades permanecem. Toda a situação torna-se, assim, um estratagema para arrancá-las ao estado latente e desempenha uma parte importante na sua evolução geral. O sofrimento só será o seu mestre enquanto ele não se dispuser a aceitar o ensino externo dos profetas, dos videntes, dos sábios, assim como o ensino interno da reflexão correta e da intuição. Se não quiser atentar para nenhum desses divinos mestres, terá de atentar para as desagradáveis consequências das suas más ações ou das suas deficiências pessoais. Se não quiser emendar em si mesmo as faltas que produzem os desacertos intelectuais e as iniquidades éticas, se se recusar a aprender com a História e a Religião, com os dotados de visão interior ou inspirados por revelações, ou a lição de que a prática do mal não aproveita, ou a necessidade de desenvolver o que lhe falta e, se não for capaz de aprender de nenhum outro modo, a vida não terá outro recurso senão ensiná-lo por meio da angústia pessoal ou da vergonhosa humilhação.   

Cena do filme: "Poder Além da Vida"
[...] A busca humana da felicidade, com muita frequência, é frustrada por alguma hedionda circunstância, condição, falha ou defeitos físicos. A entidade humana é levada, afinal, para o não físico, isto é, para a Religião, o Misticismo e a Filosofia. E assim chegamos ao imensurável valor delas para o homem (em grau ascendente) e às importantes consequências da sua concepção pessoal do mundo. Pois nós ganhamos do sofrer, como do viajar, em parte o que levamos a ele. A nossa falha conduta na vida é o resultado natural da nossa falha concepção da vida. Sem a direção do ensino espiritual, confundimos as nossas poucas oportunidades, desperdiçamos os nossos preciosos anos e malbaratamos as nossas limitadas energias. Mas quando principiamos a pautar a nossa conduta pelos seus princípios, começamos a dissolver as desarmonias pessoais. Uma compreensão espiritual da vida, que alcança a sua melhor forma na Filosofia, mitiga a dor e aligeira a luta da vida. Em horas de dificuldade ou de perigo, na agonia das emoções ou da carne, encontramos pequeno ou grande alívio deixando que a mente se apodere das grandes verdades e medite nelas com ardor. Mas em todos os momentos elas podem ser cogitadas com muito proveiro. O seu estudo empresta uma forma significativa ao fluxo das mudanças da vida que, de outro modo, não teriam sentido nem teriam propósito.    

Paul Brunton
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O medo e a dependência psicológica

Conferência Presencial no Centro Cultural São Paulo em 21-02-2016

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Há outros olhos para além dos olhos da carne

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Prontificando se para a ação do não manifesto

A questão do sono e do ritmo

Despertando para a energia vital que somos

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A questão da flexibilidade e da mente aberta

Descobrindo a substância espiritual dos símbolos

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Um olhar sobre a questão do tempo e dinheiro

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Não se pode brincar com o autoconhecimento

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill