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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Breve relato do despertar do processo de retomada da Consciência

D.D.: Estou sem microfone aqui e meu computador está péssimo, travando toda hora mas, eu queria escrever um pouco... Posso?
out: sim
D.D.: Então, com licença a todos. Boa noite.
out: bn
D.D.: Eu quero dizer antes de mais nada que este grupo vem sendo muito importante pra mim. Na verdade eu escuto mais o canal no Youtube do que este canal.
D.D.: Conheci vocês através do Youtube, pesquisando sobre o K
D.D.: O Krishnamurti eu descobri através de um professor de arquitetura, onde a gente fazia com ele uma entrevista sobre escolas, meios de ensinos...
D.D.: Perguntei à ele qual seria, na opinião dele a escola ideal... e ele respondeu que era a escola de Krishnamurti
D.D.: O tempo passou, e um dia eu estava a assistir um documentário onde aparecia o K falando aquele frase " famosa" dele: Não é nenhum pouco saudável ser normal numa sociedade doente
D.D.: Isso me tocou logo, e me vi buscando coisas sobre esse cara em todos os lugares, tanto em livros como em vídeos
D.D.: E foi ai que conheci a confraria!
D.D.: Eu falo uma coisa pra vocês.
D.D.: Eu entro na internet muito pouco, uso para coisas do trabalho como e-mail e Facebook (egobook)
D.D.: ...além disso vejo, ouço e acompanho a página de vocês no Youtube e aqui.
D.D.: Minha vida mudou depois que conheci o K
D.D.: e a coisa mais importante pra mim, a maior descoberta da minha vida ( hoje estou com 37 anos), foi saber que eu não sou a minha mente.
D.D.: Que tenho muitos condicionamentos e que, por conta deles penso do jeito que penso.
D.D.: Tive um insite (visão de dentro).
D.D.: Eu estava encostado no pilar daqui de casa, próximo à uma árvore e, fui deletando os meus pensamentos... Toda palavra que vinha na minha mente eu retirava o significado dela na mesma hora.
D.D.: Quando de repente, tudo me apareceu tão claro, tão nítido
D.D.: Senti que eu era tudo
D.D.: eu era a árvore que estava perto de mim
D.D.: eu era o meu cachorro
D.D.: eu era o céu azul com todas as estrelas que eu não via
D.D.: eu era tudo que estava em meu entorno, até mesmo as coisas que eu não enxergava naquele momento
D.D.: A sensação que eu tive foi de que, a vida, ou melhor escrevendo, na vida não há absolutamente nenhum problema. Nenhum!
D.D.: Se eu saísse na rua e um carro me atropelasse, isso não seria um problema.
D.D.: Se eu perdesse o meu pai, ou minha mãe em morte, isso também não seria um problema
D.D.: Se eu perdesse tudo o que tenho, trabalho, família, bens qualquer, não seriam problemas
D.D.: Esse raciocínio me veio depois.
D.D.: Na hora tive somente uma leveza, uma luz tamanha e, que durou no máximo 1 segundo
D.D.: 1 segundo!
D.D.: Ou seja, em 37 anos de vida eu ti segundo de realidade!
D.D.: Conversando com um amigo ( hoje só tenho um amigo, pois, os outros, que eram muitos, eu não consigo mais me identificar, e, portanto, não frequento mais os mesmos ambientes que eles), contei o que tinha acontecido comigo.
D.D.: E disse à ele como era triste saber que, talvez aquilo jamais iria se repetir na minha vida
D.D.: Ele me disse que pelo menos eu havia visto, enxergado. Que aquilo era como se fosse uma pessoa que vivera toda uma vida trancafiada num quarto sem janelas e portas, um quarto escuro... e que de repente descobrisse um buraquinho, um vão do tamanho de um alfinete, e que avistasse o mundo exterior
D.D.: Bom, já está travando aqui, o meu computador está muito ruim e, eu gostaria de falar muito mais coisas à vocês, coisas que estão acontecendo comigo depois que conheci o K e toda essa verdade que vocês dizem e procuram saber.
D.D.: E são tantas coisas..., mas enfim. Agradeço de coração à todos vocês, está sala é muito importante pra mim, é a única coisa que tenho real satisfação em estar... boa noite. Vou providenciar um mic. Abraço à todos. Voadora krishnamurtiana, como diz o Out!

Confrade Du Duarte - Reunião Paltak
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill