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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Somos como ondas à procura do mar

Caro Out, já acompanho seu blog desde o começo, pois já acompanhava o "Cuidar do Ser" antes, e o "nossa luz interior", gosto muito da seleção de textos que você faz, tanto de Krishnamurti quanto dos outros, apesar de que a minha predileção é Krishnamurti, pois faz mais de 20 anos que leio os livros dele...

Ouço quase todas as gravações de encontros online, Já entrei na sala do alltalk algumas vezes, mas não tive ainda a coragem de me manifestar, pois meu ego trava minha mente um pouco ainda quando falo pra pessoas que não são do meu convívio, mas um dia ainda tento...

Como eu disse, to nessa busca por autoconhecimento há muito tempo, e como tu diz, os condicionamentos foram desgrudando aos poucos dos ossos, mas só há um ano e pouco que realmente caiu a ficha maior, onde por alguns momentos consegui finalmente ter a percepção sem escolha, que o Krishnamurti fala, onde percebi finalmente que o observador dentro de mim era feito da mesma matéria que os pensamentos que observava, ou seja, um fragmento de pensamentos memorizados. A cada dia essa percepção tem aumentado, e através dessa observação sem observador, o ego está se dissolvendo aos poucos, e olha que são 48 anos de memórias psicológicas,ainda tem muita coisa pra dissolver, pra ser compreendida, mas o q sinto firmemente é que meu ego, esse aglomerado de memórias mortas de reações psicológicas, não tem mais o poder de tomar as rédeas da minha vida...

Assim como você, procuro passar para as pessoas que conheço esse novo paradigma, mas como sabe, poucos tem real interesse nisso, e as vezes fico procurando abordagens mais leves, de compreensão mais fácil para indicar para as pessoas, para ver se desperta o interesse; um livro que tenho indicado muito é o "Poder do Agora", do Eckhart Tolle, e faz pouco tempo li um do Pierre Weill que achei muito interessante para ser adotado como livro iniciático para esse paradigma, o livro se chama “Ondas à procura do mar”, disponibilizado no site do próprio Pierre:


O livro parece uma fábula, mas é cheio de analogias e metáforas profundas, dá uma olhada...

Por enquanto é isso, parabéns pelo site, acredito que está ajudando muita gente, e quando eu tiver alguma fonte de textos que possam ajudar os outros a entenderem melhor a si mesmos, eu te envio, ok?

Abraço,

O.Jr

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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill