Se você se sente grato por este conteúdo e quiser materializar essa gratidão, em vista de manter a continuidade do mesmo, apoie-nos: https://apoia.se/outsider - informações: outsider44@outlook.com - Visite> Blog: https://observacaopassiva.blogspot.com

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Por mais inteligente que seja, ego não liberta ego


A união cósmica é a verdade, a separação egóica é uma ilusão.

A ilusão produz os males, a verdade produz os bens e nos liberta dos males. A ilusão é treva, verdade é luz — as trevas só poderão ser dissipadas pela atuação da luz.  

A verdade é o conhecimento consciente da Realidade, da Essência, do Uno do Universo. Conhecer esta Realidade é a verdade, e esta verdade conhecida é libertadora — "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".

Os males da vida humana são, portanto, produto do ego ilusório, e só poderão ser abolidos pelo despertamente do Eu verdadeiro. É perfeitamente inútil e totalmente impossível querer abolir os males ego-produzidos pelo próprio ego, por mais inteligente que ele seja, Nenhum ego pode libertar-nos dos males a que o ego nos escravizou. Escravocrata não abole escravidão; escravocrata faz escravos, mas não liberta escravo. Enquanto o homem escravizado pelo ego ilusório não ultrapassar a dimensão dessa egoidade ilusória e escravizante, não haverá redenção dos males que a egoidade engendrou. Querer libertar o ego pelo ego, é funesto círculo vicioso, em que a humanidade vive há milhares de anos. Pode o ego modificar os sintomas dos males por ele creados, mas não os pode erradicar e abolir definitivamente, enquanto não entrar na dimensão do Eu redentor.

Na natureza infra-hominal o Ubo do Universo age diretamente, sem encontrar obstáculo, porque a natureza não possui suficiente liberdade para opor obstáculo à atuação do poder cósmico.

Com o aparecimento do fator consciente ou semiconsciente do ser hominal, em sua faze mental, surgiu a possibilidade duma obstrução; o homem-ego pode fechar os seus canais ao influxo da fonte cósmica.
Essa obstrução dos canais ocorre toda vez que o ego hominal considera a egoidade como fonte da própria Realidade, do Poder, da Vida e Saúde. Esta ilusão egóica é a razão por que o homem sofre os males. A ilusão separatista do ego obstrui os canais entre o homem e o cosmos.

A libertação desses males é possível unicamente pela transição da ilusão para a verdade, porque só a consciência da verdade liberta o homem dos males que a inverdade creou nele.

A verdade, porém, é esta: Eu o Infinito somos um; o Infinito está em mim, e eu estou no Infinito; as obras que eu faço não sou eu (o ego finito) que as faz, mas o Infinito em mim que as faz.

Quando o homem se convence definitivamente de que seu ego humano não é a Fonte, mas canal, que deve estar ligado conscientemente à Fonte, ao Infinito, ao Uno, ou Único, à Essência, então, fluem para dentro dele, e através dele, as águas da Vida, da Saúde e Felicidade.

A presença objetiva da Vida, Saúde e Felicidade é um fato permanente e universal; mas a consciência desta presença é um problema. Enquanto o homem não tiver a consciência nítida desta presença é um problema. Enquanto o homem não tiver a consciência nítida desta presença cósmica não será libero de seus males. O homem pode ter câncer, paralisia, tuberculose, lepra ou outras doenças, dentro da presença e onipresença da Vida, Saúde e Felicidade do Cosmo; pode também ser o maior dos malfeitores dentro desta presença. O que o redime desses males e dessas maldades não é o fato objetivo da presença cósmica, é, sim, a consciência subjetiva da presença.

O home-ego ignora essa presença — o homem-Eu sabe dessa presença cósmica, divina. Por isto, somente a verdade do Eu pode redimir o homem da ilusão do ego.

Auto-realização e cosmoterapia são manifestações da consciência da presença de Deus no homem.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill