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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Filme: O Mestre

Título Original: The Master
Gênero: Drama
Diretor: Paul Thomas Anderson
Produção: Estados Unidos
Distribuição: Paris Filmes
Classificação Indicativa: 14 anos
Duração: 138 min
Elenco: Amy Adams, Philip Seymour Hoffman, Joaquin Phoenix

Sinopse: Lancaster Dodd é uma figura carismática e líder de uma organização religiosa nos anos 50. Entre seus súditos, que não paravam de crescer, Freddie Sutton era seu mais fiel seguidor, mas um dia seu discípulo começa a questionar a fé e, por consequência disso, seu próprio mestre.



Segundo a Folha de São Paulo:

Aos 30 anos, Paul Thomas Anderson já carregava um Urso de Ouro do Festival de Berlim por "Magnólia" (1998) e duas indicações ao Oscar --pelo mesmo filme e por "Boogie Nights" (1999).

Com "Sangue Negro" (2007), parábola sombria sobre obsessão e capitalismo indicada a oito Oscar, foi chamado de "o maior cineasta americano de sua geração".

Ou seja: Paul Thomas Anderson, 42, não teria mais nada a provar desde então.

Mas ao rodar "O Mestre", que estreia nesta sexta-feira (25), o cineasta decidiu entrar no terreno pantanoso da cientologia, doutrina religiosa que tem seu núcleo de marketing fincado em Hollywood.

No último Festival de Veneza, quando foi lançado mundialmente, a sessão para a imprensa não tinha uma cadeira livre. A expectativa era de que o diretor, obcecado por detalhes e subtextos, destrinchasse a religião que tem Tom Cruise como seu maior garoto-propaganda.

"Não sou burro, mas fui inocente ao achar que a curiosidade [sobre a cientologia] seria menor", confessou Anderson à Folha, dias antes de ganhar o Leão de Prata de direção no festival.

"Era frustrante ouvir as pessoas falando sobre o longa antes de vê-lo. Precisei me desligar porque o roteiro não é sobre cientologia. A última coisa que eu queria era fazer um filme provocador."

"O Mestre" decepcionará quem espera uma radiografia da misteriosa doutrina que tem uma crença baseada em alienígenas e é contra a utilização de remédios para tratar de doenças mentais.

A trama sobre a origem de uma seita chamada "A Causa", na década de 1950, tem, no entanto, similaridades com as raízes da religião. A começar por seu "guru", o físico e filósofo Lancaster Dodd (Philip Seymour Hoffman), inspirado no criador da cientologia, o escritor de ficção científica L. Ron Hubbard (1911-1986).

"Hubbard é um grande personagem. Não queria especular sobre ele, e sim ultrapassar as histórias sobre sua vida para alcançar o núcleo do homem", diz Anderson.

No contraponto do líder frio que promete resolver traumas com uma espécie de regressão hipnótica, há Freddie Quell (Joaquin Phoenix), um explosivo ex-soldado americano que volta para casa após o fim da Segunda Guerra Mundial e mergulha em álcool e sexo.

"Militares gostam de ter comando e, quando retornam das missões, procuram uma direção. Só que não há ninguém apontando o caminho", explica o cineasta.

Quell, quando vira devoto da Causa, representa o lado mais intimidador da seita, perseguindo críticos e ameaçando quem se coloca entre Dodd e o avanço da doutrina.
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"Quando você compreende, quando chega a saber,
então traz toda a beleza do passado de volta
e dá a esse passado o renascimento, renova-o,
de forma que todos os que o conheceram
possam estar de novo sobre a terra
e viajar por aqui, e ajudar as pessoas." (Tilopa)



"Nos momentos tranqüilos da meditação, a vontade de DEUS pode tornar-se evidente para nós. Acalmar a mente, através da meditação, traz uma paz interior que nos põe em contato com DEUS dentro de nós. Uma premissa básica da meditação, é que é difícil, senão impossível, alcançar um contato consciente, à não ser que a mente esteja sossegada. Para que haja um progresso, a comum sucessão ininterrupta de pensamentos tem de parar. Por isso, a nossa prática preliminar será sossegar a mente e deixar os pensamentos que brotam morrerem de morte natural. Deixamos nossos pensamentos para trás, à medida que a meditação do Décimo Primeiro Passo se torna uma realidade para nós. O equilíbrio emocional é um dos primeiros resultados da meditação, e a nossa experiência confirma isso." (11º Passo de NA)


"O Eu Superior pode usar algum evento, alguma pessoa ou algum livro como seu mensageiro. Pode fazer qualquer circunstância nova agir da mesma forma, mas o indivíduo deve ter a capacidade de reconhecer o que está acontecendo e ter a disposição para receber a mensagem". (Paul Brunton)



Observe Krishnamurti, em conversa com David Bohn, apontando para um "processo", um "caminho de transformação", descrevendo suas etapas até o estado de prontificação e a necessária base emocional para a manifestação da Visão Intuitiva, ou como dizemos no paradigma, a Retomada da Perene Consciência Amorosa Integrativa...


Krishnamurti: Estávamos discutindo o que significa para o cérebro não ter movimento. Quando um ser humano ESTEVE SEGUINDO O CAMINHO DA TRANSFORMAÇÃO, e PASSOU por TUDO isso, e esse SENTIDO DE VAZIO, SILÊNCIO E ENERGIA, ele ABANDONOU QUASE TUDO e CHEGOU AO PONTO, à BASE. Como, então, essa VISÃO INTUITIVA afeta a sua vida diária? Qual é o seu relacionamento com a sociedade? Como ele age em relação à guerra, e ao mundo todo — um mundo em que está realmente vivendo e lutando na escuridão? Qual a sua ação? Eu diria, como concordamos no outro dia, que ele é o não-movimento.

David Bohn: Sim, dissemos que a base era movimento SEM DIVISÃO.

K: Sem divisão. Sim, correto. (Capítulo 8 do livro, A ELIMINAÇÃO DO TEMPO PSICOLÓGICO)


A IMPORTÂNCIA DA RENDIÇÃO DIANTE DA MENTE ADQUIRIDA
Até praticar a rendição, a dimensão espiritual de você é algo sobre o que você lê, de que fala, com que fica entusiasmado, tema para escrita de livros, motivo de pensamento, algo em que acredita... ou não, seja qual for o caso. Não faz diferença. Só quando você se render é que a dimensão espiritual se tornará uma realidade viva na sua vida. Quando o fizer, a energia que você emana e que então governa a sua vida é de uma frequência vibratória muito superior à da energia mental que ainda comanda o nosso mundo. Através da rendição, a energia espiritual entra neste mundo. Não gera sofrimento para você, para os outros seres humanos, nem para qualquer forma de vida no planeta. (Eckhart Tolle em , A Prática do Poder do Agora, pág. 118)


O IMPOPULAR DRAMA OUTSIDER — O encontro direto com a Verdade absoluta parece, então, impossível para uma consciência humana comum, não mística. Não podemos conhecer a realidade ou mesmo provar a existência do mais simples objeto, embora isto seja uma limitação que poucas pessoas compreendem realmente e que muitas até negariam. Mas há entre os seres humanos um tipo de personalidade que, esta sim, compreende essa limitação e que não consegue se contentar com as falsas realidades que nutrem o universo das pessoas comuns. Parece que essas pessoas sentem a necessidade de forjar por si mesmas uma imagem de "alguma coisa" ou do "nada" que se encontra no outro lado de suas linhas telegráficas: uma certa "concepção do ser" e uma certa teoria do "conhecimento". Elas são ATORMENTADAS pelo Incognoscível, queimam de desejo de conhecer o princípio primeiro, almejam agarrar aquilo que se esconde atrás do sombrio espetáculo das coisas. Quando alguém possui esse temperamento, é ávido de conhecer a realidade e deve satisfazer essa fome da melhor forma possível, enganando-a, sem contudo jamais poder saciá-la. — Evelyn Underhill